Antecipadamente vamos te informar que as vias aéreas, assim como a boca, são áreas sensíveis a riscos ambientais. Nesse sentido também vamos informar que os principais riscos são os químicos e particulados e como a proteção respiratória é essencial.

Poeiras, névoas, gases, entre outros riscos podem ser facilmente inalados, comprometendo a saúde e a segurança do colaborador.

Por isso a proteção respiratória é de muito importante no ambiente de trabalho.

Além disso avalie cada operação de forma técnica e de acordo com sua necessidade de proteção.

Agora, a empresa precisa seguir algumas normas para analisar os limites de tolerância de cada agente.

Dessa forma, os técnicos de segurança vão definir as melhores medidas para minimizar ou eliminar os riscos, incluindo o uso de Equipamentos de Proteção Respiratória.

Portanto, se você quer entender um pouco mais sobre o assunto, continue lendo esse artigo!

Vamos comentar um pouco sobre o que é a proteção respiratória e quais os principais equipamentos desse programa, além de explicar o motivo de sua empresa se preocupar com essa questão.

Vem com a gente!

O que é proteção respiratória?

Em síntese, a proteção respiratória diz respeito ao controle da inalação de agentes potencialmente perigosos para a saúde e a segurança do colaborador.

Existem duas famílias de riscos respiratórios:

  • Particulados: poeiras, névoas, fumos e partículas tóxicas;
  • Químicos: gases e vapores.

Nesse sentido, esses agentes podem ser facilmente inalados pelo trabalhador levando a um quadro de intoxicação ou envenenamento.

Esses riscos devem ser eliminados, assim como cada operação deve ser avaliada de forma que seja determinada a medida de proteção que mais se adequa.

Para isso, conte com o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). Ela é indispensável em qualquer empresa.

Entretanto, os setores que apresentam riscos respiratórios, como indústrias metalúrgicas, necessitam de um Programa de Proteção Respiratória (PPR).

Dessa forma, a base do PPR é a Norma Regulamentadora Nº 15 (NR 15), que informa sobre atividades e operações insalubres.

Segundo a legislação ela contém anexos que definem os limites de tolerância para exposição de cada agente, entre eles:

  • Agentes químicos (anexos XI e XIII);
  • Poeiras minerais (anexo XII);
  • Agentes biológicos (anexo XIV).

As medidas de proteção respiratória devem ser de acordo com a NR 15, que diz sobre como o trabalhador usa e desempenha sua função e a intensidade da exposição.

Por isso cada caso deve ser analisado separadamente, afinal, técnicos em segurança do trabalho precisam avaliar as necessidades específicas.

Assim, os contaminantes não citados na NR devem ser consultados no TLV da ACGIH.

Quais são os principais equipamentos para esse fim?

O PPR documenta os riscos do ambiente, descrevendo os tipos das medidas de proteção coletiva e quais são os Equipamentos de Proteção Respiratória (EPRs) recomendados para cada operação.

Os mais comuns são os respiradores com filtros e as máscaras faciais.

Logo, existem vários modelos de filtros particulados, entre eles os respiradores com manutenção (P1, P2 e P3) e os descartáveis (PFF1, PFF2 e PFF3).

Entretanto, existem diferentes tipos de cartuchos (como o de carvão ativo, específico para proteção de riscos químicos) e válvulas.

Logo em seguida para escolher o EPR, que irá garantir a segurança do trabalhador, o técnico avalia não apenas a natureza do risco e os limites de exposição, mas a qualidade dos produtos.

Aqui vale a pena observar os índices de aprovação em testes de resistência, o poder de filtragem e também o conforto do equipamento.

Além disso, analise se os respiradores se encaixam no rosto do colaborador e se a vedação é completa.

Por isso, o tamanho do equipamento é muito importante e precisa de fato proteger.

Os descartáveis geralmente têm tamanho único, o que também deve ser levado em conta.

Como se dá a implantação de medidas de proteção respiratória?

Antes de mais nada, para implantar qualquer medida de proteção respiratória, deve ser feita a medição ambiental. Temperatura, umidade e pressão atmosférica do ambiente das atividades e grupo homogêneo de exposição são alguns critérios analisados.

Ou seja, ela é fundamental e determina o equipamento ideal para cada operação.

Sem essa análise própria do tipo de risco e dos níveis de exposição, a empresa pode fornecer respiradores ineficientes para os trabalhadores.

Ainda mais, os exames médicos feitos por colaboradores também precisam de observação.

Antes de tudo, os colaboradores devem estar aptos para realizar suas respectivas funções.

Na avaliação médica, devem ser avaliados:

  • O peso do respirador, o porte físico do colaborador, frequência cardíaca e respiratória. Principalmente se o uso do equipamento for longo;
  • Se o profissional usa lentes de contato;
  • Verificar se há histórico de alergias ou irritações na pele provocadas por sensibilidade ao contato com algum material presente no respirador;
  • Analisar se o colaborador fará uso de outros Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) ou de ferramentas pesadas.

Agora que você já sabe qual a aptidão do profissional e qual a solução que se adequada para cada risco, o próximo passo é realizar um ensaio de vedação com o respirador.

É agora que o técnico vai avaliar o encaixe do produto no rosto do colaborador.

Nesse sentido, a vedação adequada é essencial para garantir a segurança do trabalhador.

E aqui vai uma dica importante: os homens devem estar barbeados ao utilizar respiradores, isso evita a interferência dos pelos na vedação.

Por fim, insira essas medidas de proteção respiratória e acompanhe os treinamentos.

Assim, toda vez que houver mudanças de marca ou modelo os colaboradores precisam de instrução quanto a utilização, ao armazenamento e a conservação dos respiradores.

Por que a empresa deve investir nisso?

Sobretudo, olhando pelo lado da empresa, investir em medidas de proteção respiratória é muito importante. Veja alguns dos principais benefícios:

  • Segurança dos trabalhadores;
  • Reputação da empresa;
  • Redução de custos com multas e indenizações.

Enfim, como visto no artigo, alguns equipamentos são essenciais para que o objetivo se cumpra, como é o caso da máscara descartável, dos respiradores e dos filtros.

Por isso, a dica final é procurar fornecedores especialistas nos EPRs.

Escrito por: Eagence Marketing

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